Paula Guerra
 
Este artigo expõe a trajetória de um músico português -Tó Trips –e da sua última  banda –os Dead Combo –no intuito de fundir um  percurso musical com  uma  paisagem  sonora  na  linha  da  concetualização  de Schafer  (2012).  Socorrendo-nos,  em  termos  metodológicos,  de  uma história  de  vida  e  de  materiais  documentais,  iremos  estabelecer  uma sincronia entre cidade, sons, criação musical e intervenção artística. Os Dead  Combo  e  Tó  Trips  são,  no  quadro  deste  artigo,  os  (re)criadores ativos  de  Lisboa,  permitindo,  simultaneamente,  estabelecer  algumas asserções  sobre  o  valor  do  som  e  da  música  como  carburantes  de identidades  coletivas  e  individuais;  e  a  potenciação da  construção  de imaginários simbólicos e afetivos face a um espaço urbano na senda de Frith  (1996). 
Este artigo é dedicado ao Tó Trips e ao Pedro Gonçalves, que infelizmente nos deixou no dia 4 de dezembro de 2021.
https://mutante.pt/2014/04/em-concerto-o-que-foi-o-que-sera-dead-combo/